Quando saio de casa, deixo o aconchego da minha cama, penso para mim: “Vamos lá, é um novo dia!”. E entro em outro mundo, «os de fora».
Vou vendo pelo canto do olho o que me rodeia.
Quem são eles, quem sou eu, o que faço aquí? (Perguntas já gastas entre tantas outras).
Vão-se-me nos olhos da alma, essas supostas figuras que vejo, e quem sabe a que ponto reais?! Que verdadeiramente realizam um supremo destino do homem: ou o máximo poder no mínimo da exibição. O sentido das suas vidas, eu não sei, será divino ou longínquo? Apraz-me querer que eles existam para que possam pensar nobremente na humanidade.
Quando duas pessoas se encontram na rua para uma conversa ocasional…
O que falam? Da crise, das doenças, dos filhos ingratos, da reforma miserável, do governo, se está frio ou calor?…
E… à conversa!
Eles… não sei se há conversa?!
Ou apenas pensam…..
Em breve será novo dia… Aguardemos em silêncio.
21 de Novembro de 2013 at 2:43 pm
Graças a Deus que essas pessoas que tu vês na Rua e que se entretêm
à conversa, ainda conversam, nem que seja apenas conversa de circunstância….